25 de maio de 2012

O Tarot




O Tarot é um baralho de 78 cartas, dividido em dois grupos arcanos maiores e arcanos menores; o primeiro grupo possui 22 cartas e o segundo grupo possui 56 cartas. Estas cartas servem para adivinhação e a meditação. A verdadeira origem do tarot está envolta em  mistério, os relatos mais antigos referem-se ao Antigo Egito, na descoberta das 22 lâminas de ouro com os símbolos dos Arcanos Maiores. O tarot dá a quem o procura uma resposta seja para problemas materiais ou espirituais, mostrando um caminho ao consulente. Ainda hoje permanece como uma fonte de sabedoria para quem possui olhos para ver e ouvidos para escutar sua linguagem silenciosa. No Brasil essa prática orientadora ainda pode ser pouco conhecida e disseminada, porém, quem já fez consulta ao menos uma vez sabe muito bem que os conselhos podem ser mais valiosos que as previsões. O que importa, portanto, é saber que um jogo de Tarô não precisa mais carregar consigo milagres e notícias bombásticas. Isso funcionava há séculos atrás (literalmente). Hoje em dia, analisar o momento e interpretar possibilidades ajuda a acessar informações e devolve ao consulente sua capacidade de escolha. Todos sabem que algumas coisas não são passíveis de mudança, mas todos querem ter clareza daquilo que pode ser mantido ou modificado. Para cada tempo há uma linguagem correlata. E em nosso tempo o Tarô adquire uma proporção maior, pois dá suporte e esclarece caminhos àquele que se vê diante de impasses, problemas, dificuldades e questionamentos. Mais importante que saber do fim é conseguir trilhar o caminho completo. Por isso, vale reforçar que o conselho e orientação de um profissional se tornam importantes, inclusive para driblar as frustrações e as expectativas, a fim de mostrar uma amplitude nos momentos vividos. Devolver a capacidade de decisão a alguém e poder estar ao seu lado nos momentos precisos é uma honra para qualquer profissional que gosta daquilo que faz. A parte prática do Tarô é assim: orienta, aconselha, não dita regras a ninguém. Vale ao tarólogo conseguir fazer essa ponte entre o consulente e sua própria vida. Cabe ao consulente estar disposto a retomar as rédeas e direcionar seu potencial com consciência e preparo. Toda consulta é um aprendizado para os dois lados, tarólogo e consulente, e esse aprendizado ativo permite que vivamos sem medo do futuro e com o poder da escolha.

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